Entre luzes, sons e sorrisos, o Halleluya ecoa com a força invisível de centenas de corações que servem por amor. São os voluntários , membros da Comunidade e da Obra Shalom, que, movidos pelo desejo de evangelizar, fazem cada detalhe acontecer antes, durante e depois de o evento começar.
O serviço que começa antes do público
Muito antes de o público chegar, o Halleluya já vive nos bastidores. Ali se dão os primeiros atos de amor: nas orações, nas montagens e nas longas horas de preparação que ninguém vê, mas que sustentam toda a experiência do festival.
Entre aqueles que trabalham silenciosamente, Danielson Melo, missionário da Comunidade de Vida Shalom e membro da equipe de estrutura, compartilha sua visão:
“Ver o espaço vazio e imaginar tudo o que é necessário para realizar o festival é desafiador. Mas contemplar tudo sendo montado e acontecendo é testemunhar o coração da cidade recebendo todo o amor que emana do coração de Jesus.”
Humildade e amor concreto nos bastidores
O voluntariado Shalom é também uma escola de humildade. Abdias Dias, missionário da Comunidade de Aliança Shalom, reflete sobre essa experiência:
“É uma oferta verdadeira de amor. Na equipe de fotografia, tornamo-nos invisíveis aos olhos do público, mas atuamos como os olhos do evento. Praticamos a humildade quando não somos conhecidos, para tornar Deus, nosso Senhor, mais conhecido.”

Lyvia Martins, do grupo de oração Filhos de Sião, serve no camarim, entre maquiagem, figurinos e ajustes de última hora. Para ela, o trabalho aparentemente técnico se transforma em espaço de comunhão:
“Estando nos bastidores, maquiando e organizando os artistas, nos tornamos um canal de graça na vida das pessoas que participam do festival e encontram Cristo. É muito bom fazer parte disso e ajudar a tornar este evento possível.”
Entrega que gera frutos para o Céu

Durante os dias de montagem e do festival, os voluntários se dedicam para que cada detalhe aconteça com cuidado. Larissa Moreira, missionária da Comunidade de Aliança Shalom e coordenadora da equipe hotel-aeroporto, explica:
“Nosso serviço começa antes de tudo estar pronto e inclui acompanhar os artistas em todos os deslocamentos, como traslados, refeições, passagem de som e apresentações. É cansativo, porque muitos chegam de viagem na madrugada, mas oferecemos nossa vontade e tempo para que tudo aconteça da melhor forma. Mesmo sem poder assistir aos shows, me sinto grata por contribuir com o festival, pedindo a Deus que nosso serviço gere frutos para o Céu.”

Pedro Henrique, discípulo da Comunidade de Vida Shalom, veio do Eusébio, no Ceará, para servir no Halleluya e reflete sobre a experiência:
“É uma graça servir no Halleluya Teresina e ver tantas pessoas sendo alcançadas por Deus. Quando vejo alguém se aproximando do Senhor, percebo que vale a pena o cansaço. Servir é amar concretamente, é anunciar o Evangelho não só com palavras, mas com a vida.”
Um Halleluya que nasce da doação
O Halleluya é fruto da entrega silenciosa de centenas de irmãos. Cada gesto, cada esforço e cada hora de serviço transforma o festival em uma experiência de comunhão. Não são apenas palcos e canções que fazem o evento acontecer, mas corações que se ofertam inteiramente, mostrando que servir é, verdadeiramente, amar.
Como nos lembra a Palavra de Deus: “Servi uns aos outros conforme a graça que cada um recebeu” (1Pd 4,10).
