A última noite do Halleluya Teresina foi marcada por um misto de emoção, alegria e gratidão. Após dias intensos de louvor, oração e festa, a edição de 2025 chegou ao fim deixando no coração de todos a certeza de que o Halleluya é a festa que nunca acaba, porque nasce do encontro com o Amor que é eterno.
Desde o pôr do sol, uma multidão tomou conta do Complexo da Ponte Estaiada, reunindo famílias, jovens e crianças que buscavam mais do que música: um encontro verdadeiro com Deus. A programação teve início com a Santa Missa presidida por Dom Juarez Marques, arcebispo de Teresina, que mais uma vez se fez presente não apenas no altar, mas também entre o povo, visitando os espaços e atendendo confissões.
“Parabéns à Comunidade Católica Shalom e que Deus abençoe e recompense a todos aqueles que, com bom gosto e bom coração, tanto trabalharam, dando o seu suor e suas energias. E também ao pessoal que patrocina, é um evento feito por muitas mãos e também muitos corações. Que Deus abençoe a cada um de nós e faça desta noite uma noite verdadeira de encontro com Cristo, com sabor de eternidade.”
Após a celebração, o palco principal se transformou em um grande espaço de louvor. A Banda D’Christus abriu a noite com um forró contagiante que fez o público cantar e dançar para o Senhor. Em seguida, a banda Sopragod trouxe sua alegria característica, animando os participantes com ritmos que conduziam à oração.
No coração da programação, a Adoração ao Santíssimo Sacramento fez o silêncio se impor sobre o som das multidões. Diante de Jesus Eucarístico, milhares de corações se ajoelharam em adoração e entrega, experimentando a ternura da misericórdia divina.
O clima de emoção cresceu com a apresentação da consagrada banda Rosa de Saron, que marcou a noite com canções de esperança e fé. E foi exatamente o som da esperança que ecoou pelo Halleluya Teresina, quando cada música se transformou em oração e cada refrão em testemunho da presença viva de Deus.
Encerrando o festival, o ministério Adoração e Vida subiu ao palco pela primeira vez no Halleluya Teresina, conduzindo um momento especial que transformou o espaço em um verdadeiro santuário a céu aberto. Walmir Alencar também falou sobre a experiência de se apresentar em Teresina pela primeira vez.
“Falar da Comunidade Shalom é lembrar da Emmir, do Moysés, de tantos irmãos muito amados. Eu comecei no Halleluya logo no início e trago muitas boas lembranças desse primeiro contato com a comunidade e com o povo nordestino. Aqui em Teresina, sinto como se estivesse começando de novo. Deus renova Seu amor por mim, renova o amor da gente. Estou vivendo isso: o primeiro amor sendo renovado aqui no Halleluya Teresina.”
A equipe de organização encerrou o evento com o coração cheio de gratidão. Após meses de preparo e oração, os frutos puderam ser vistos em cada sorriso, em cada testemunho e em cada vida transformada. O responsável local da missão e diretor-geral do evento, Filipe Diniz, expressou esse sentimento:
“Deus promete, Deus dá a criatividade e a força pra gente realizar, e tudo é obra Dele. Quem está no Halleluya, servindo ou participando, percebe o quanto tudo isso vem de Deus. Nós seríamos incapazes de realizar algo tão belo e tão transformador sozinhos. O sentimento é de gratidão, mas também de inquietação, porque o Senhor ainda quer fazer muito mais no nosso meio. O Halleluya termina, mas a missão continua.”
Em sintonia com o Dia do Piauí, celebrado em 19 de outubro, o Halleluya se firmou mais uma vez como um presente para a capital e para todo o estado. Nesta edição, Teresina descobriu ou redescobriu que a alegria que vem de Deus não passa.
Assim, o Festival Halleluya Teresina chega ao fim tocando a alma da cidade, deixando ecoar o som da esperança que brota do coração de quem encontrou em Deus a verdadeira alegria, uma alegria que permanece, porque nasce do Amor que nunca acaba.

